Redes sociais são o “cafezinho” digital

• 0

O "cafezinho da vida digital" – é assim que o diretor de conteúdo do Internet Group (dos portais iG, iBest e BrTurbo), Caíque Severo, costuma definir as redes sociais. "No passado, as pessoas iam até o local do café na empresa para comentar as notícias que viram no dia anterior na tevê. Agora, elas fazem isso 24 horas por dia pelas redes." Por isso Severo acredita que essa "caixa de reverberação" não pode ser ignorada pelos veículos de comunicação – seja como forma de disseminar seus conteúdos, seja como fonte de informação.

"As pessoas estão o tempo todo na internet, inclusive comentando o que estão vendo na tevê naquele mesmo momento. A informação é o sangue que corre nas veias das redes sociais. Precisamos estar atentos ao que as pessoas comentam e também ao que surge lá dentro", diz o diretor, que esteve em Curitiba nesta semana para participar de um bate-papo para convidados do lançamento da Excom Digital, braço para internet da agência curitibana.

Severo contou que todos os conteúdos produzidos pelos portais estão presentes nas mídias sociais – em alguns casos com mecanismos de publicação automática, em outras com produção exclusiva. "Os canais jovens e de games, por exemplo, exigem uma conversa mais direta com as pessoas." Ele diz que as redes sociais não são o principal meio de levar internautas ao portal, mas têm um volume que não pode ser desconsiderado, em especial em um ambiente de tanta concorrência. "Não é fácil acompanhar o ritmo de crescimento desse mercado. Qual porcentual de tráfego é importante."

De um modo geral, Severo acredita que os portais de notícias da internet precisam ter diferencias para ter sucesso na internet. "É preciso combinar qualidade de informação, originalidade e agilidade", defende o diretor. "É preciso realmente ser um produtor de conteúdo, e não apenas um reprodutor."