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O presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), Gil Siuffo, disse nesta quinta-feira que a redução do preço do álcool, a ser repassada aos consumidores, deverá ser a mesma da que foi acordada na quarta-feira entre o governo e o setor açúcar e álcool. Esta não é a mesma opinião do sindicato do Paraná, Sindicombustíveis. No estado, os postos descartam a redução dos preços do álcool.

- Isso é uma coisa automática. Os postos e as distribuidoras são meros repassadores de preço.

Na reunião com usineiros se comprometeram com o governo de baixar em três centavos o litro do álcool, para R$ 1,05. Atualmente, o litro do combustível na usina está fixado em R$ 1,08.

Gil Siuffo, no entanto, afirmou que a queda do preço do álcool não foi uma boa solução para conter o aumento do combustível.

- A solução verdadeira para resolver o problema seria reduzir a demanda, porque está havendo uma procura maior do que a oferta, ou seja, o consumo subiu muito e conseqüentemente é a lei do mercado, o preço sobe.

Ele disse que é a favor da proposta de reduzir de 25% para 20% a mistura na gasolina do álcool. Essa idéia foi divulgada pelo governo na semana passada.

Para Siuffo, no último ano, o preço do álcool subiu por causa de três fatores: o aumento na mistura de 20% para 25% autorizado pelo governo, o crescimento no consumo devido ao carro bicombustível e a exportação de álcool.

A Fecombustíveis representa hoje todo o segmento da comercialização de petróleo no Brasil, com sindicatos que representam os postos de gasolina e o setor de distribuição.

Na próxima semana, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, deverá realizar uma reunião com as distribuidoras para decidir qual será o valor cobrado nas bombas de combustível.

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