A redução do Reintegra, programa que devolve aos exportadores parte de seus custos, pegou o setor de surpresa e deve dificultar a expansão das vendas de produtos manufaturados ao exterior. A avaliação é do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro. “A dificuldade é saber o que vem amanhã. Os contratos para exportações de manufaturados são fechados para um, dois ou três anos. Não temos nenhuma segurança do que vai acontecer nos próximos anos”, afirma. Em fevereiro, o governo já havia reduzido a alíquota do Reintegra de 3% para 1%. Nesta segunda-feira (14), o governo anunciou redução da alíquota para 0,1% em 2016, considerada “simbólica” pelo setor.
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