Reforma da Previdência e negociações EUA-China levam Bolsa a novo recorde

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Por volta das 11h30 desta quarta-feira (9), o Ibovespa, que já operava com valorização desde a abertura do mercado, bateu um novo recorde, de 93.205 pontos. Segundo os analistas, o otimismo se deve aos avanços nas negociações entre Estados Unidos e China e também, internamente, à expectativa em torno de uma proposta de reforma da Previdência mais profunda por parte do governo de Jair Bolsonaro, divulgada na noite de terça (8), após uma reunião do presidente com os ministros.

Embora ainda espere um comunicado oficial de Pequim, o mercado se animou com os tweets de Donald Trump sobre a China e também coma notícia de que o país asiático vai lançar mão de medidas de estímulo à economia. “A China vai adotar medidas para impulsionar a economia, visando expandir consumo e investimentos”, explica o economista-chefe da Modalmais, Alvaro Bandeira, na carta de abertura desta quarta (8).

O otimismo em torno das conversas EUA-China influenciaram as bolsas asiáticas, que fecharam em alta, e também animam os mercados europeus, que também operam em alta nesta quarta (9).

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Por aqui, além da notícia sobre a reforma da Previdência, a possibilidade de privatização da Eletrobrás reforçada por Joaquim Levy, novo presidente do BNDES, também animou o mercado. Bandeira lembra que, na agenda do dia, a expectativa do mercado se concentra, apenas, em novidades do novo governo, já que nenhum importante indicador tem a divulgação prevista para esta quarta (9).

O otimismo e voto de confiança por parte do capital financeiro com a agenda do novo governo associada a um setor externo positivo favorece o mercado interno”, observa o relatório de abertura da Necton Investimentos desta quarta (9).

O dólar comercial tem queda 0,69% e é cotado a R$ 3,69 para venda. É a primeira desde 26 de outubro do ano passado que a moeda norte-americana é cotada abaixo dos R$ 3,70.