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Os postos de combustíveis da região Oeste do Paraná são os campeões na venda de gasolina adulterada no estado. Segundo boletim de qualidade dos combustíveis, divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os meses de maio e julho, quase 5% das amostras de gasolina analisadas estavam adulteradas. A porcentagem está bem acima da média estadual, que ficou em 1,6%. Nas cidades do Oeste, das 175 amostras analisadas pela ANP em parceria com a Universidade Federal do Paraná 8 estavam adulteradas.

Curitiba

O levantamento traz uma boa notícia para os consumidores de Curitiba, região metropolitana, Litoral e Campos Gerias. As análises feitas nos postos destas localidades simplesmente não encontraram adulteração na gasolina. Já no caso do óleo diesel a região metropolitana da capital e os Campos Gerais são os campões de adulteração. Foram 177 análises e sete não estavam em conformidade com o padrão exigido (3,4%). Em Curitiba, foram 134 análises e duas adulteradas (1,5%). Desde o começo do ano, a média de adulteração do estado tem se mantido praticamente constante, entre 1,2% a 2%.

Cartilha

Os motoristas de Curitiba formarão um exército contra as fraudes na venda de combustíveis na cidade. Essa é a idéia do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis (Sindicombustíveis), que lançou ontem uma cartilha com informações sobre o setor. O objetivo é dar aos consumidores o conhecimento necessário para que eles saibam identificar e se proteger de golpes na hora de abastecer o carro. "Como nossa fiscalização é pífia, temos que alertar o consumidor", afirma Fregonese.

Entre as fraudes mais comuns no estado, segundo ele, estão as misturas – excesso de água no álcool e excesso de álcool na gasolina, por exemplo –, as fraudes fiscais e as metrológicas – quando o combustível é depositado no tanque em quantidade menor à acusada pela bomba. "As grandes fraudes você detecta quando o carro faz menos quilômetros com um litro, por exemplo."

Na cartilha, o motorista tem informações sobre os testes que pode solicitar aos postos quando desconfia da qualidade do combustível, e também sobre os órgãos que deve procurar em caso de irregularidades – como Agência Nacional do Petróleo (ANP), Procon, Ministério Público e polícia. O material do Sindicombustíveis também orienta o consumidor a pedir sempre a nota fiscal ao abastecer – segundo Fregonese, é a única maneira de se enfrentar as fraudes.

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