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Mesmo em tempos de valorização cambial e concorrência acirrada com países como a China, a balança comercial brasileira atingiu recordes históricos no ano passado. As exportações subiram 16,2%, e somaram US$ 137,4 bilhões, acima portanto dos US$ 135 bilhões previstos pelo governo federal. Em 2005, o montante registrado nas vendas externas tinha sido de US$ 118,3 bilhões.

As importações também cresceram – estas favorecidas pelo dólar barato: saltaram dos US$ 73,6 bilhões para US$ 91,4 bilhões, uma variação de 24,2%. O resultado entre exportações e importações gerou o saldo positivo para o comércio exterior brasileiro de US$ 46 bilhões, também acima da previsão do governo federal, que era de US$ 44 bilhões.

A Região Sul perdeu participação de quase 2% no bolo das exportadoras em relação a 2005, respondendo hoje por 20,2% das exportações, mas ganhou uma fatia maior entre as regiões que mais importaram, e hoje responde por 19% de tudo o que é comprado de outros países pelo Brasil. O crescimento nas exportações foi de apenas 6,5% na comparação com o ano anterior, a segunda menor variação do país. Já as importações tiveram acréscimo de 29,8% na mesma comparação.

A região campeã de importações e exportações continua sendo o Sudeste, que responde por 58% do que é exportado do Brasil e 59,2% do que é importado.

De acordo com a análise da consultoria GT Internacional, de Curitiba, "as primeiras metas para as exportações brasileiras estabelecidas pelo governo federal para o ano que se inicia são de US$ 152 bilhões", o que denota uma estimativa de crescimento das exportações brasileiras pouco superior a 10% – a mesma expectativa de crescimento do comércio mundial para 2007, destaca a análise da consultoria. Isso indica que o próprio Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior projeta um crescimento das exportações menor do que no ano passado, que foi de 16,2%.

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