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O governo do Reino Unido está estudando o plano do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para restringir o tamanho e as atividades dos bancos comerciais, mas o sistema bancário de cada país tem suas circunstâncias particulares, afirmou um porta-voz do governo do primeiro-ministro Gordon Brown. O porta-voz disse que o governo britânico ainda não viu "todos os detalhes" dos planos de Obama.

"Eu acho que o que o presidente está fazendo está muito de acordo com a direção que estamos tomando", afirmou o porta-voz. "Obviamente, uma das questões no mundo bancário, é que você tem diferentes circunstâncias em diferentes países", acrescentou.

Segundo o porta-voz, isso pode significar regras diferentes em lugares diferentes. Ele observou que, em comparação com os EUA, o Reino Unido tem relativamente poucos bancos comerciais que atuam também no segmento de banco de investimento. O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou ontem um plano para evitar que os bancos comerciais e instituições que controlem bancos tenham ou invistam em fundos de proteção (hedge) e empresas de private equity. O plano também limita a negociação que eles fazem para sua contabilidade.

Paul Myners, secretário de serviços financeiros do Tesouro britânico, afirmou que o Reino Unido não vai seguir o plano dos EUA para reformar o sistema bancário. "Nós não vamos separar bancos de investimentos de bancos universais, bancos de varejo", disse Myners em uma entrevista à rede BBC.

"Nossa abordagem é exigir que muito mais capital seja necessário pelas partes mais arriscadas dos bancos e deixar um plano de combate pronto que garanta que essas partes dos bancos nunca coloquem em risco todo o banco ou o sistema", acrescentou.

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