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Os políticos britânicos anunciaram nesta segunda-feira (18) um acordo de última hora sobre a regulamentação da imprensa. O código pretende reduzir os abusos da mídia no país.

O acordo foi estabelecido após dias de debate sobre como implementar as recomendações contidas no relatório do juiz Brian Leveson, de novembro de 2012.

Entre os itens previstos, há o estabelecimento de um novo regulador de imprensa, multas mais severas e a obrigação de que jornais imprimam pedidos de desculpas quando necessário.

A adesão ao acordo será voluntária. Porém, para estimular os jornais a adotarem o estatuto, o governo prevê incentivos ficais.

Segundo um porta-voz do primeiro-ministro David Cameron, o acordo vai colocar em prática um forte sistema de regulação independente da imprensa.

Segundo o primeiro-ministro, ele está satisfeito com o resultado das negociações."O que queríamos evitar, e o que evitamos, é uma lei de imprensa", disse Cameron à BBC.

Ed Miliband, líder do Partido Trabalhista da oposição elogiou o acordo e disse que o jornalismo investigativo não será restringido pelo novo arranjo.

Grampos

Novas descobertas de investigadores britânicos revelaram mais centenas de potenciais vítimas dos grampos telefônicos do tabloide News of the World, fechado em julho de 2011.

As denúncias foram apresentadas hoje ao Tribunal Superior de Londres.

Os dados provêm do histórico telefônico de um informante da polícia que se tornou testemunha da promotoria no processo que apura a utilização ilegal de escutas por parte da equipe do tabloide durante diversos anos. O caso culminou em 2011 em um escândalo que pôs em xeque a imprensa britânica.

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