A Mercedes-Benz voltou a falar, no início da semana, sobre a possibilidade de produzir automóveis em uma fábrica da aliança Renault/Nissan no Brasil. Em resposta, o grupo franco-nipônico voltou a negar que esteja negociando o compartilhamento de produção com a montadora alemã.
"No momento, não há negociação. Temos que lotar nossa fábrica de carros com o logotipo da Renault, para atender às nossas 215 revendedoras, para atender ao mercado brasileiro", disse ontem o vice-presidente da Renault do Brasil, Alain Tissier. Questionado sobre o assunto no Salão de Detroit, o presidente mundial da Renault/Nissan, Carlos Ghosn, também avisou que nenhum projeto do gênero está em análise, segundo o site do Valor Econômico.
A aliança tem uma fábrica em São José dos Pinhais, na região de Curitiba, e está construindo outra, específica para a Nissan, em Resende (RJ). Desde 8 de dezembro, a unidade paranaense passa por reformas para elevar a capacidade de produção de 47 para 60 veículos por hora, em um investimento de R$ 500 milhões. A produção, interrompida desde então, será retomada em 8 de fevereiro e a empresa admite que, por causa da pausa, podem faltar carros da marca a partir do mês que vem.
A Renault/Nissan e a Mercedes são parceiras na Europa desde outubro, e compartilhar uma fábrica já existente seria uma opção para a marca alemã voltar a produzir no Brasil sem ter de investir em uma nova unidade. Mas, em sua declaração no Salão de Detroit, na segunda-feira, o presidente mundial da Mercedes, Dieter Zetsche, não chegou a dizer qual das unidades brasileiras da Renault/Nissan estaria na mira.
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