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Exportação

Líder no comércio

A China, país governado por um Partido Comunista, também deverá se tornar a principal potência comercial do planeta em 2010, segundo previsão da Organização para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimento (OCED), com uma soma de exportações e importações superior à da Alemanha e à dos Estados Unidos. Desde de março deste ano, por exemplo, a China é a principal parceira comercial do Brasil. Entre 1998 e 2008, as exportações brasileiras para o país asiático cresceram mais de 18 vezes (ou 1.700%).

Apesar do crescimento estrondoso da China, o PIB per capita do país continuará a ser muito inferior ao do Japão. No próximo ano, de acordo com o FMI, o PIB per capita chinês será de US$ 3,9 mil, um décimo dos US$ 40,7 mil previstos para o japonês. Nesse quesito, a China também está bem atrás do Brasil, que deverá alcançar um patamar de US$ 8,9 mil em 2010. "Isso é o que importa para a vida das pessoas e, nesse terreno, a China ainda é muito pobre", diz Stephen Green, economista-chefe do Standard Chartered para a China. Essa é outra particularidade do processo de ascensão da China. O país que será o mais influente do mundo depois dos Estados Unidos nos próximos anos ainda está longe de ser rico e se inclui no time das nações em desenvolvimento. Apesar do espantoso crescimento industrial das últimas três décadas, 55% da população chinesa ainda vive na zona rural e tem uma renda per capita anual que ronda os US$ 800.

Poder de compra

Os números da China melhoram quando são considerados em termos da Paridade do Poder de Compra (PPC), que considera o poder aquisitivo da moeda nacional dentro de cada país. Por esse critério, o FMI prevê que o PIB per capita chinês será em 2010 de 7,2 mil dólares internacionais, a "moeda" que permite a comparação dos valores. O Brasil estará em 10,9 mil e o Japão, com 33,9 mil.

Quando o PIB global de cada país é considerado em termos de PPC, a China ocupa o segundo lugar no ranking desde 2001, quando passou a ter uma economia de 3,34 trilhões de dólares internacionais, comparados a 3,29 trilhões do Japão. Em relação ao volume de reservas internacionais, a China é a primeira colocada, com um volume de US$ 2,27 trilhões.

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