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Apesar do reajuste do gás natural anunciado pela Petrobrás, a Compagás, responsável pela distribuição do combustível no território paranaense, ainda não definiu como – e se – vai repassá-lo a seus consumidores. De acordo com a empresa, o aumento no custo, estimado em 14% para agosto, poderia ser diluído na composição final do preço para o usuário.

De qualquer maneira, ainda há esperança de que a Petrobrás reveja sua medida com as reclamações vindas dos outros estados que usam o gás boliviano (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul).

A apreensão dos consumidores paranaenses – que já reclamam do gás mais caro em relação às demais unidades da federação –, no entanto, é grande. O presidente do Sindicato das Indústrias de Vidro, Pisos e Revestimentos de Cerâmica do Paraná (Sindilouças-PR), José Canisso, afirma que as empresas que representa (formadoras de um dos principais parques consumidores de gás natural do estado) não agüentariam um reajuste. "Não teríamos como repassar o custo para os clientes. Os produtos chineses já estão chegando mais baratos que os nossos nas prateleiras", frisa.

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