O senador norte-americano Scott Brown, do Partido Republicano de Massachusetts, disse que vai votar contra o projeto de reforma financeira, caso seja incluída uma taxação de US$ 19 bilhões para grandes empresas do setor. Isso faz crescer a pressão sobre os líderes do Partido Democrata para que encontrem outra forma de cobrir os custos de implementação do projeto. Brown foi um dos quatro republicanos que apoiaram o projeto de reforma financeira original, já votado pelo Senado. Os democratas precisam de pelo menos três votos dos republicanos para chegar aos 60 e vencer um obstáculo processual para que o projeto chegue ao plenário.
Em carta endereçada aos líderes democratas postada em seu site, Brown diz que se opõe fortemente ao imposto, que não fazia parte do projeto do Senado pelo qual ele havia votado em maio. "Se a versão final desse projeto incluir esses impostos mais altos, eu não vou aprová-la", afirmou. "Embora algumas pessoas estejam tentando argumentar que isso não é um imposto, essa nova provisão tira dinheiro da economia e o dá para Washington. Isso parece um imposto para mim", acrescentou o senador.
Segundo a Fox Business News, outro senador republicano, Charles Grassley, de Iowa, também retirou seu apoio ao projeto de reforma financeira e vai votar contra ele em sua forma atual. As informações são da Dow Jones.
-
BR-319, Ferrogrão e mina de potássio: quais são as obras mais atacadas pelos ambientalistas
-
Será a “pandemia” de Lula? Tragédia no Sul desafia gestão e contas do governo
-
Sem Rodeios: Rombo fiscal de Lula tem números piores do que na pandemia
-
Comitiva brasileira pede asilo político a investigados pelo 8 de janeiro na Argentina
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Petrobras terá nova presidente; o que suas ideias indicam para o futuro da estatal
Agro gaúcho escapou de efeito ainda mais catastrófico; entenda por quê
Deixe sua opinião