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Ranking

JBS-Friboi e Gerdau são as mais globais

O frigorífico JBS-Friboi e a siderúrgica Gerdau lideram o ranking das companhias brasileiras com maior presença internacional, revela a nova edição da pesquisa anual Ranking das Transna­cionais Brasileiras, divulgado ontem em São Paulo. O trabalho, da Fundação Dom Cabral, mensura receitas, ativos e funcionários no exterior a fim de calcular o nível de internacionalização da organização.

O resultado geral mostra um ligeiro declínio da internacionalização das companhias brasileiras em 2009. "As empresas enfrentaram a crise na Europa e nos Estados Unidos, mas a tendência é que as companhias voltem a buscar presença internacional", diz Sherban Leonardo, professor do Núcleo de Negócios Internacionais da fundação. Um total de 41 empresas, de um universo de 71 indicadas como potenciais multinacionais, respondeu às questões.

Na pesquisa deste ano, alguns grupos entraram no ranking, como a nova líder JBS-Friboi, a Itaúsa, Brasil Foods (fusão da Perdigão e da Sadia), Ibope, Ci&T Software, Eletrobrás, Alusa, Spoleto, Escolas Fisk, Bematech e Politec.

Faturamento

Segundo o trabalho, 83% do faturamento da JBS-Friboi vem do exterior e 64% dos funcionários trabalham em alguns dos sete países em que está presente. Embora a maior parte da receita venha do exterior, apenas 37% dos ativos estão fora do país.

A Gerdau, 2ª no ranking das múltis brasileiras – depois de estar na liderança em 2009 –, obteve 48,2% do faturamento de vendas no mercado internacional. Dos ativos da Gerdau, 54,4% estão fora do país, além de 46% dos empregados. O maior produtor de aços longos da América Latina tem operações em 14 países, o dobro da JBS-Friboi.

Folhapress

Depois de liderar o crescimento da indústria nacional em março, quando subiu quase 20%, o Paraná teve uma espécie de ressaca em abril. A produção das fábricas do estado despencou 14,7% no mês, "eliminando" boa parte do avanço anterior. Bem mais intenso que o observado na média de todo o país (-0,7%), o recuo paranaense foi o pior resultado entre os 13 estados pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Mas, ao menos por enquanto, não se pode afirmar que essa retração configura uma tendência. Aparentemente, ela foi pontual, causada mais por um efeito estatístico – a base de comparação era muito forte – do que por fatores estruturais. "Em março, a produção do Paraná tinha crescido muito em relação a fevereiro. Em abril, a comparação com uma taxa que ficou muito acima da média acabou provocando esse recuo bastante acentuado", diz o economista Fernando Abritta, da coordenação de indústria do IBGE.As fortes oscilações de março e abril, provocadas principalmente pelos segmentos de veículos, máquinas e equipamentos e edição e impressão, bagunçaram a "média móvel trimestral", índice que indica o comportamento da indústria no acumulado dos últimos três meses. Em fevereiro, essa média registrava leve queda de 0,4%; em março, disparou para +4,1% e, em abril, caiu a -0,2%, patamar que Abritta considera "praticamente estável". "Apesar dessa queda, é muito cedo para dizer se o movimento vai persistir", avalia Abritta. Ele ressalta que, à exceção da média trimestral, quase todos os indicadores de longo prazo da indústria do Paraná são bastante positivos.

Embora tenha sido menor que a de março, a produção de abril superou em 8,7% a verificada no mesmo mês de 2009. Foi a sétima alta seguida nesse quesito. "O nível de produção do Paraná já está 1,6% acima do último indicador do pré-crise, de setembro de 2008", diz Abritta. A produção acumulada em 12 meses, acrescenta o economista, sobe desde novembro e já aponta alta de 2%.

No conjunto dos quatro primeiros meses de 2010, o avanço chega a 11,7%. A maior influência, segundo o IBGE, veio das montadoras de automóveis e caminhões, cuja produção cresceu 64%. Embora deva continuar positiva nos próximos meses, a taxa de expansão desse segmento tende a perder força ao longo do ano, em razão do fim de benefícios tributários como o IPI reduzido para automóveis, que acabou em março, e caminhões, com término marcado para o próximo dia 30. Outro destaque positivo é a indústria moveleira, com expansão de quase 55%.

Pelo lado negativo, a principal fonte de pressão em 2010 vem de um segmento relativamente pequeno da indústria estadual, o de edição e impressão, que é movido por fatores sazonais como as encomendas de livros didáticos – e, portanto, sujeito a fortes oscilações. Depois de crescer quase 80% em 2009, a produção das gráficas paranaenses amarga uma queda de 18% neste ano. Somente dois outros segmentos diminuíram seu nível de atividade neste ano: o de produtos químicos (adubos e fertilizantes), com baixa de 11%, e o de aparelhos e materiais elétricos (-0,5%).

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