Trabalhadores do Sindicato do Bloco dos Portos de Paranaguá e Antonina (Sindibloco) e vereadores de Paranaguá discutiram, nesta sexta-feira (8) a possibilidade de os funcionários não poderem mais trabalhar ali depois da assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) pela administração local junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT). A reunião não avançou nas conversas.
Os cerca de 400 trabalhadores chegaram a organizar uma manifestação em frente à sede da Administração de Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), que assinou o termo que a obrigou a regularizar a situação ilegal que diz respeito aos trabalhadores do Sindibloco.
De acordo com uma nota da Appa, havia outro TAC, assinado com a Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (Antaq), que também contestava essa relação com os funcionários porque autarquias e companhias de docas não podem exercer funções de operação em portos delegados de acordo com o antigo marco regulatório do setor.
Para resolver a situação dos integrantes do Sindibloco, é possível que eles exerçam outras funções além da limpeza. O problema, no entanto, é que a maioria deles está sem capacitação para outras atividades e, por isso, o sindicato pede a abertura de cursos de licitação e um acordo com a Associação dos Operadores do Corredor de Exportação (AOCP), para que os serviços da categoria sejam requisitados.
- Appa deixa de requisitar serviços do Sindibloco
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025