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Brasília – A revisão para cima dos números do crescimento da economia fará com que o governo federal altere as metas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), os novos objetivos serão anunciados em breve. "A economia brasileira está crescendo a um ritmo mais acelerado do que o imaginado. Então vamos chegar a um crescimento vigoroso mais rápido", disse.

No PAC, a previsão era de que a relação entre a dívida líquida do setor público e PIB chegasse ao final de 2010 em 39,7%. Esse é um dos mais importantes indicadores de vulnerabilidade de um país. Já o crescimento estipulado como meta no plano do governo Lula é de 4,5% neste ano e 5% nos próximos anos até 2010. Em todos eles, a economia para o pagamento de juros (superávit primário) é de 4,25% do PIB. Já o déficit nominal (receitas menos despesas, incluindo gastos com juros) esperado para 2010 é de 0,2%.

Essa revisão irá ocorrer porque os novos números alteraram os indicadores macroeconômicos mais relevantes. A carga tributária de 2005 foi de 37,4% do PIB. Com base na revisão do IBGE, ela cai para 33,7%. O superávit primário também caiu, de 4,83% para 4,35%.

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