O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, foi premiado na noite de domingo (21), em Washington (EUA). Ele foi escolhido o presidente de Banco Central do ano pela revista britânica "Euromoney".

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Para Meirelles, esse não é apenas um reconhecimento pessoal, mas a confirmação de que a economia do Brasil tem fundamentos sólidos e resiste a turbulências nos mercados internacionais.

"Nenhum país é completamente imune a uma crise internacional de grandes dimensões. Não se espera, apesar de que exista ainda uma preocupação muito grande com uma recessão americana. Mas, de qualquer maneira, o importante é que o Brasil está muito melhor preparado do que antes e até melhor preparado do que muitos países", afirmou Henrique Meirelles.

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O desempenho da economia brasileira está tendo um resultado político também. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que não está satisfeito em ser um simples observador nas reuniões do G7 – o grupo dos sete países ricos que domina a agenda do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Nós fomos convidados para o antepasto e depois nós saímos na hora do jantar. Então, deveríamos ser convidados para o jantar inteiro, e não só para algumas questões marginais da agenda do G7", comparou o ministro Guido Mantega.

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