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O governo bateu o martelo em torno do nome de Ricardo Flores, vice-presidente de crédito do Banco do Brasil, para ocupar a presidência da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do BB, segundo informou uma fonte do governo ao Grupo Estado.

A indicação de Flores para o cargo ganhou força por causa de seu papel na forte elevação do crédito promovida pelo Banco do Brasil durante a crise internacional e por ser considerado um nome de caráter técnico. A nomeação dele também tem por objetivo aproximar mais a Previ do comando do BB, hoje presidido por Aldemir Bendine.

O atual presidente do fundo, Sérgio Rosa, não tem problemas de relacionamento com o banco, mas tem um grau de autonomia em relação ao BB considerado relativamente grande. Afinal, Rosa permaneceu oito anos no cargo, enquanto, no mesmo período, o Banco do Brasil teve quatro diferentes presidentes. Além disso, Rosa tem uma forte vinculação com o PT e interlocução direta com o Palácio do Planalto.

Durante as últimas semanas, Bendine e Rosa tiveram uma queda-de-braço em torno da indicação do futuro presidente da Previ. Bendine trabalhava por alguém do Banco do Brasil e Rosa queria a nomeação de Joilson Ferreira, atual diretor de participação do fundo. A Previ conta com um patrimônio da ordem de R$ 140 bilhões e é o maior fundo de pensão da América Latina.

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