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A mineradora anglo-australiana Rio Tinto anunciou nesta segunda-feira (horário local) que colocou 13 ativos à venda, numa estratégia de reestruturação de sua divisão de alumínio. A companhia afirmou que o movimento e vai permitir à sua unidade Alcan se concentrar no crescimento das atividades principais e na melhoria de seu desempenho financeiro.

O executivo-chefe da Rio Tinto, Tom Albanese, afirmou em comunicado que "os ativos identificados para desinvestimento são negócios confiáveis e que estão bem gerenciados, com forças de trabalho produtivas". Entretanto, ele justificou que esses ativos "não estão mais alinhados com nossa estratégia e acreditamos que terão um futuro brilhante sob nova propriedade".

Enquanto a venda dos 13 ativos não for concluída, alguns deles serão administrados separadamente, segundo a Rio Tinto. Seis ativos na Austrália e na Nova Zelândia serão transferidos para uma nova unidade de negócios, chamada Pacific Aluminium, e passarão a ser gerenciados separadamente do grupo de produtos da Rio Tinto Alcan. O executivo-chefe da Pacific Aluminium será Sandeep Biswas, enquanto a CEO da Rio Tinto Alcan é Jacynthe Côté.

Na Austrália, o desinvestimento da Rio Tinto inclui a mina de bauxita Gove, a refinaria de alumínio Boyne Smelters e a estação de energia associada Gladstone Power Station, além das fundidoras Tomago e Bell Bay. Na Nova Zelândia, será vendida a fundidora de alumínio New Zealand Aluminium Smelters.

De acordo com o comunicado, um segundo grupo de sete ativos considerados menos centrais para a companhia continuarão sendo administrados pela Rio Tinto Alcan enquanto forem avaliadas as opções de desinvestimento. Esses ativos incluem: na França e na Alemanha, três fábricas da Specialty Alumina e a refinaria Gardanne; nos Estados Unidos, a fundidora Sebree; no Reino Unido a fundidora Lynemouth e a estação de energia associada, para a qual uma das opções é o fechamento.

Segundo Albanese, a ideia é "escolher o método e o momento mais oportunos para nos desfazermos desses ativos, o que pode não ocorrer até que o clima econômico melhore. Enquanto isso, continuaremos executando essas operações seguramente e eficientemente". A Rio Tinto já iniciou consultas junto às partes afetadas pela venda dos ativos e vai trabalhar com governos e reguladores responsáveis para alcançar seus objetivos.

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