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Um dia depois de atingir o novo patamar histórico de 208 pontos-base, deixando para trás a marca anterior de 214 pontos do início de maio, o risco-país voltou a bater um novo recorde de baixa.

O indicador, apurado pelo banco JP Morgan e que mede o grau de desconfiança do investidor na economia brasileira, chegou aos 205 pontos, por volta das 17h45, com redução de 1,47%.

A queda já era esperada por analistas, que acreditam haver espaço para maiores reduções, devido à entrada expressiva de dólares no país, em razão da manutenção dos juros americanos em 5,25%, decidida pelo Fed (banco central dos EUA)

A Bovespa, depois de operar em baixa durante a maior parte do pregão, fechou em alta, seguindo a melhora em Wall Street. O movimento foi puxado por Bradespar e Eletrobrás, que avançaram 4,61% e 6,96%, respectivamente.

O Ibovespa subiu 0,26%, para 37.354 pontos, com volume de R$ 2,249 bilhões. O dólar caiu pelo terceiro dia seguido nesta quinta-feira e encerrou no menor nível desde 16 de maio deste ano, vendido a R$ 2,1600, com desvalorização de 0,37%.

O contínuo ingresso de recursos no mercado compensou a pressão vinda do cenário externo, depois de a polícia britânica ter frustrado planos terroristas de explodir aviões que fazem a rota entre Grã-Bretanha e Estados Unidos.

O leilão de compra de dólares não foi suficiente para conter a apreciação do real, já que o montante adquirido foi baixo, segundo operadores.

As bolsas americanas fecharam em alta, com o índice Dow Jones registrando valorização de 0,44%. As européias encerraram em queda, diante das tensões causadas pela descoberta dos planos terroristas em Londres. Com isso, as ações de companhias aéreas se desvalorizaram.

Os juros futuros voltaram a encerrar com projeções em queda, na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F).

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