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A administradora de consórcios Rodobens entrou ontem com pedido de reconsideração da suspensão do leilão extrajudicial que colocaria à venda hoje o terreno onde está o câmpus do Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade). O leilão foi suspenso pela segunda vez por meio de liminar obtida pela Uniandrade. Até o fim da tarde de ontem, o Tribunal de Justiça não havia recebido o pedido, mas a empresa afirmou que tentaria hoje pela manhã obter nova decisão.

Como a suspensão ainda não foi publicada em Diário de Justiça, só no fim da tarde de ontem o leiloeiro Jorge Nogari teria sido informado da suspensão por um oficial de Justiça. Essa afirmação foi feita pela assessoria da instituição de ensino. O leiloeiro não foi encontrado para confirmá-la.

O leilão visa ao pagamento de uma dívida que chegaria, segundo a Rodobens, a R$ 7,7 milhões, contraída pelo não-pagamento de cotas de consórcio.

Na liminar de suspensão concedida dia 15 de fevereiro, o desembargador Carlos Mansur Arida determinou que "o colegiado (do Tribunal de Justiça) aprecie a matéria recursal em sua inteireza", o que deve ocorrer em março, após o oferecimento de resposta que deve ser entregue pela Uniandrade.

A ação judicial diz respeito à forma como a notificação do prazo para pagamento da dívida foi feito. A instituição de ensino alega que a Rodobens nunca teria entrado em contato para discutir a dívida e que ela não teria sido notificada oficialmente. Acusa a credora de usar documentação falsa relativa à notificação e informa que abriu processo criminal por falsidade ideológica.

Já a administradora de consórcios afirma ter feito a notificação duas vezes por meio de oficial habilitado, e que a dívida deixada pela Uniandrade prejudica os outros cotistas consorciados.

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