A menor taxa de desemprego no país está em Rondônia. No primeiro semestre, ela foi de 2,4%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas o índice não reflete necessariamente um mercado de trabalho mais dinâmico, apontam os analistas ouvidos pela Gazeta do Povo.
Segundo Lucas Assis, analista da Tendências Consultoria, a baixa taxa de desocupação em Rondônia está associada à reduzida taxa de participação da força de trabalho que é de 56,7% da população economicamente ativa. “Isto sugere uma busca relativamente menor por ocupação”, afirma o economista.
A taxa de ocupação rondoniense é a nona menor entre as unidades da federação. No Brasil, a média é de 61,6%. O maior índice é o do Distrito Federal (69,1%).
O número de pessoas trabalhando por conta própria em Rondônia também é grande: 36,9%, enquanto no país atinge 25,5%.
Outro problema, segundo o economista Rodolpho Tobler, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), é a taxa de informalidade no estado – 48,4%, uma das mais elevadas do país, de acordo com o IBGE.
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