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A Sociedade Rádio Emissora Paranaense, que reúne as emissoras de Curitiba e Londrina afiliadas à Rede Globo, obteve no ranking "Grandes & Líderes" da Revista Amanhã o primeiro lugar em rentabilidade (33,86%) no setor de comunicação na Região Sul, em 2006. As emissoras integram a Rede Paranaense de Comunicação (RPC), assim como o jornal Gazeta do Povo, destacado no ranking como a 5.ª maior receita bruta do setor (R$ 90,37 milhões).

Para alcançar rentabilidade de destaque em suas duas principais emissoras – Curitiba e Londrina respondem por mais de 80% do faturamento da rede de oito unidades de tevê – o grupo realizou uma completa revisão de processos a partir de 2002, quando comprou ações detidas pela família Marinho, equivalentes a 40% das empresas.

As principais modificações, então, foram a unificação do processo de disparo da programação, com tecnologia própria, a renegociação dos acordos de transmissão, que passaram a utilizar o anel óptico da Copel e Embratel, e a melhoria da performance comercial. "Fizemos um estudo de potencial do mercado do Paraná para obter uma perspectiva mais realista de valores a perseguir", diz o vice-presidente da RPC, Guilherme Cunha Pereira.

Outros processos foram revistos para diminuir custos, esforço que se somou ao aumento de cerca de 10% no faturamento das emissoras (que alcançou R$ 360 milhões em 2006).

No longo prazo, a RPC aposta na performance de novos programas, como o regional "Meu Paraná", o jovem "Plug", o rural "Caminhos do Campo" e a "Revista RPC". "Não queremos ser só uma redistribuidora, mas sim produtora de conteúdo", diz Guilherme Cunha Pereira. Neste ano o grupo iniciou o investimento em dramaturgia, produzindo um quadro da "Revista RPC", que vai ao ar aos domingos, após o Fantástico.

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