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Para o presidente Vladimir Putin, objetivo é "proteger as crianças de conteúdos indecentes". | Divulgação/Kremlin.
Para o presidente Vladimir Putin, objetivo é "proteger as crianças de conteúdos indecentes".| Foto: Divulgação/Kremlin.

O parlamento russo aprovou nesta sexta-feira (04) uma lei que obriga sites a armazenarem informações pessoais dos usuários dentro do país, algo que o Kremlin afirma que protegerá os dados, mas que críticos enxergam como um ataque às redes sociais.

A lei determina que a partir de 2016 todas as companhias de internet terão que transferir os dados dos cidadãos russos a servidores instalados no país sob pena de terem suas páginas bloqueadas. A medida provavelmente afetará grandes sites internacionais como a rede social Facebook, dizem especialistas.

"O objetivo da lei é criar (...) pretexto quase legal para fechar Facebook, Twitter, YouTube e todos os demais serviços", disse à Reuters Anton Nossik, um especialista em internet e blogueiro.

"O objetivo final é calar a boca, aplicar a censura no país e dar forma a uma situação em que o negócio internet não poderá existir e funcionar adequadamente", acrescentou.

O presidente russo, Vladimir Putin, um ex-agente da KGB que chegou a dizer que a internet é um "projeto da CIA (agência de espionagem dos Estados Unidos)", negou que esteja limitando a liberdade na web, explicando que sua principal preocupação é proteger as crianças de conteúdos indecentes.

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