O governo da Rússia vai destinar este ano 170 bilhões de rublos (US$ 2,5 bilhões) para o plano de combate à crise anunciado mais cedo, afirmou o ministro de Finanças do país, Anton Siluanov, ressaltando que o objetivo de Moscou é equilibrar o orçamento sem fazer gastos que comprometam muito suas reservas.
O Kremlin está buscando formas de cumprir obrigações sociais num momento de forte queda dos preços do petróleo. Sanções impostas pelo Ocidente e o rebaixamento do rating da Rússia pela Standard & Poor's, para grau especulativo, contribuem para piorar a situação econômica da Rússia, tornando praticamente impossível que o país elimine déficits orçamentários por meio de empréstimos nos mercados globais de capitais.
Segundo Siluanov, cortes em alguns programas do governo vão liberar recursos para as medidas contra a crise. Pelo plano que foi aprovado, os gastos não vão superar níveis anteriores já definidos e poderão até mesmo diminuir. "Nossa tarefa é evitar gastos imprudentes das reservas soberanas da Rússia", disse Siluanov.
As reservas internacionais da Rússia, que se acumularam nos anos em que os preços do petróleo avançaram, sofreram queda de mais de US$ 100 bilhões em 2014 devido a intervenções do banco central russo, no câmbio numa tentativa de conter a desvalorização do rublo.
Em meados deste mês, as reservas do país estavam abaixo de US$ 380 bilhões pela primeira vez desde 2008.
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