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A Sadia não pagará um centavo além do preço que consta de sua oferta, R$ 27,88 por ação, para adquirir o controle acionário da Perdigão. A afirmação é do vice-presidente de Finanças da Sadia, Luiz Murat, durante apresentação da proposta de compra.

- Caso um novo laudo (de avalização do valor da empresa) seja contratado pela Perdigão e chegue à conclusão de um valor superior ao que oferecemos, nossa oferta estará suspensa - disse Murat, ao enumerar as condições para que a aferta de compra seja levada adiante.

O prazo de 24 de outubro para a realização do leilão de compra das ações é outra condicionante. Se a Perdigão não realizá-lo até aquela data, a oferta estará automaticamente suspensa.

Os dirigentes da Sadia insistiram na importância estratégica da união das duas empresas para justificar a iniciativa de comprar a concorrente.

- Por ser setor estratégico para o país, caberia a tentativa de ter uma grande empresa nacional para competir nos mercados globais. A guerra (nesse mercado) é comercial e precisamos ter empresas fortes - disse o presidente do conselho de administração da Sadia, Walter Fontana Filho.

Segundo ele, com a "fusão", no médio prazo Sadia e Perdigão "deixariam de ser caça, para ser caçadoras" no mercado global.

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