A Sadia teve prejuízo de R$ 777,4 milhões no terceiro trimestre de 2008, contra lucro de R$ 188,3 milhões em igual período de 2007. As perdas foram causadas pela liquidação de operações financeiras cambiais e pela quebra do banco norte-americano Lehmann Brothers. No caso das operações cambiais, usadas para proteger a empresa exportadora de oscilações da moeda, a Sadia apostava que o real se manteria valorizado. Com a alta do dólar, teve de pagar, em alguns contratos, a desvalorização do real em dobro. As perdas com essas operações no trimestre foram de R$ 544,5 milhões. "Temos algumas outras operações que serão liquidadas ao longo do tempo, à medida que as negociações com bancos chegarem a um ponto razoável", afirma Luiz Fernando Furlan, presidente do conselho da Sadia.
A Sadia também tinha aplicações no Lehman Brothers. Com a quebra do banco, recebeu títulos e teve de registrar prejuízo contábil com a marcação a mercado de tais títulos. As perdas registradas, sem saída de caixa, foram de R$ 239,5 milhões. A empresa tem um ano para liquidar tais títulos.
Apesar das perdas, a Sadia teve um forte trimestre operacional. A receita foi de R$ 3,1 bilhões entre julho e setembro, 28,3% a mais do que no mesmo período de 2007. No ano, o faturamento beira R$ 7 bilhões, 25% a mais do que em 2007.
-
Religião pode se misturar com política? Assista ao Pensando Bem
-
Conflito com Moraes e governo lança holofotes sobre os negócios de Elon Musk no Brasil
-
Alexandre de Moraes manda PF interrogar executivos do X no Brasil; acompanhe o Sem Rodeios
-
Moraes é convidado especial de Pacheco em apresentação de proposta de Código Civil
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Escalada de conflitos no Oriente Médio ameaça inflação e taxa de juros no Brasil
Deixe sua opinião