A gigante sul-coreana Samsung lançou nesta quarta-feira (15) no mercado norte-americano um novo tablet, dotado de uma caneta óptica, o Galaxy Note 10.1, em mais uma aposta para ganhar espaço do líder do mercado, o iPad, da Apple.

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Maior e mais potente que o modelo anterior da Samsung, o Galaxy Note 10.1 também roda com o sistema Android da Google. Sua principal inovação é a incorporação da caneta, batizada de 'S Pen', que pode ser utilizado como um substituto do 'mouse', ou como uma caneta propriamente. "Se o cliente não quiser utilizar a S Pen, não é obrigado, mas é realmente o coração e a alma do produto", disse Shoneel Kolhatkar, diretor de estratégia de produtos da Samsung nos Estados Unidos, a um grupo de jornalistas antes da apresentação oficial, a qual foram convidados celebridades como o cineasta Baz Luhrmann ou o designer de moda Zac Posen.

"O S Pen permite maior precisão e controle", disse. O dispositivo permite ainda utilizar diferentes aplicações ao mesmo tempo, dividindo a tela em janelas distintas. O novo tablet é maior que o modelo anterior da Samsung, com uma diagonal de 25,6 centímetros (10,1 polegadas).

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Além disso, é mais potente, com um processador de quatro núcleos e uma memória de 2 gigabytes (GB). O Note 10.1 será vendido nos Estados Unidos por US$ 500 para o modelo com 16 GB de memória e a US$ 550 para o de 32 GB. A Samsung já comercializa desde a semana passada o Galaxy Tab 10.1 em alguns países, entre eles a Alemanha.

Crítica

A crítica especializada em tecnologia foi bastante negativa em relação ao novo tablet. O site The Verge chama a atenção para a falta de aplicativos compatíveis com a 'S Pen' e nota que o Nexus 7, da Google, custa menos que a metade do Note 10.1. O iPad tem o mesmo preço.

No New York Times, o colunista David Pogue diz que faltou um Steve Jobs para vetar algumas funções. "Funções que não funcionam bem estão misturadas com outras muito boas. Funções que você nunca vai utilizar estão misturadas com as mais úteis", escreveu ele.

O site Techcrunch fala que, pelo preço, um iPad ainda vale mais a pena. O problema está na falta de foco para que o produto funcione bem em algumas tarefas específicas -- a escolha da Samsung foi por apresentar de tudo um pouco, mas nada extraordinário.

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