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O Grupo Santander obteve lucro líquido de 5,3 bilhões de euros entre janeiro e setembro de 2011, quantia 12,8% inferior na comparação com o mesmo período de 2010, informou nesta quinta-feira a entidade à Bolsa de Valores de Madri.

Com presença na América Latina, o grupo afirmou que alcançará 10% do core capital em junho de 2012, superando as exigências das autoridades europeias sem ampliar capital e mantendo sua atual política de dividendos, pagando 0,6 euros por ação.

Neste ano, a empresa fechou duas operações que vão gerar acréscimos de 1,5 bilhão de euros. Os valores serão incorporados no quarto trimestre e destinados integralmente a fortalecer o balanço, detalha o comunicado.

As somas são procedentes da aliança fechada com Zurique no ramo de seguros na América Latina, que representa 750 milhões de euros, e da entrada de novos sócios no Santander Consumer EUA, que fornecerão outros 750 milhões de euros.

Os resultados dos nove primeiros meses do ano incluem o fundo de 600 milhões de euros criado no segundo trimestre para a cobertura de reivindicações pela venda de seguros de proteção no Reino Unido.

A taxa de mora ficou em 3,86%, ligeiramente acima dos 3,42% de um ano atrás, um pouco acima de 3,73% de junho.

O crédito do Santander ficou em 734,3 bilhões de euros e os depósitos de seus clientes alcançaram os 619,9 bilhões, com crescimentos ao redor de 3% em ambos os casos.

A diversificação continua sendo chave. Pelo segundo trimestre consecutivo, a receita do grupo cresceu 6% e superou pela segunda vez os 11 bilhões de euros, diz a entidade, que destaca o aumento de 2% registrado pela receita básica da Rede Santander Espanha.

América Latina forneceu 45% do lucro (Brasil, 25%); enquanto que a Europa Continental, 32% (Espanha, 10%); Reino Unido, 18% (sem levar em conta o fundo constituído no segundo trimestre), e Estados Unidos (Sovereign), 5%.

A evolução dos custos, que cresceu 9% em geral, mostra claramente a diferença do ciclo econômico em que estão as diferentes unidades do grupo.

As principais unidades da América Latina mostraram crescimento de custos ao redor de 11%, ligados à ampliação da infraestrutura comercial para atender ao "forte crescimento do negócio", diz o banco.

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