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O governo de São Paulo deve publicar nos próximos dias o edital de licitação para a concessão de mais cinco lotes de rodovias no Estado, num total de 1.800 quilômetros. Entrarão no leilão as rodovias Ayrton Senna, Dom Pedro, Raposo Tavares, Rondon Leste e Rondon Oeste. O programa prevê a cobrança de uma outorga no valor total de R$ 3,5 bilhões e investimentos de R$ 8 bilhões durante 30 anos da concessão. Entre as novidades do programa está a redução do prazo de pagamento da outorga para 18 meses, ante 24 meses no trecho oeste do Rodoanel, no leilão realizado em março.

Mesmo com o cenário econômico mundial pior que o da licitação anterior, que pode afastar o investidor estrangeiro, o governo do Estado espera uma disputa acirrada, a exemplo, do que ocorreu no Rodoanel, que contou com a participação de cinco grandes grupos do setor. O secretário dos Transportes do Estado, Mauro Arce, disse que várias empresas já demonstraram interesse no programa, incluindo grupos estrangeiros. "Acredito que teremos interessados para todas as rodovias. Estamos, inclusive, sendo procurados por empresas estrangeiras", disse ele. A expectativa é que a Ayrton Senna e a Dom Pedro atraiam o maior número de interessados.

Outra novidade é que o reajuste das tarifas será feito pelo índice oficial de inflação do País, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e não pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). Segundo o secretário, a mudança deve-se ao fato de que o índice reflete melhor a inflação pelo ponto de vista do usuário. A tarifa-teto será de R$ 0,10 por quilômetro para pista dupla e de R$ 0,08 para pista simples. Arce ressalta que essa é a mesma tarifa utilizada no programa de concessão do trecho oeste do Rodoanel, mas não inclui o reajuste de 11,52% aplicado em julho para o primeiro programa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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