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A venda de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo registrou queda de 5,4% em julho ante junho, somando 3.177 unidades, segundo pesquisa do Sindicato das Empresas de Compra, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP). O indicador de Vendas sobre Oferta (VSO), que mede a relação entre o total de unidades vendidas e a oferta de imóveis novos no mês, ficou em 28,6% no mês de julho.

O segmento de dois dormitórios respondeu por 59,7% do total comercializado (1.896 unidades) em julho, enquanto o de um dormitório concentrou 16,3% (519 moradias) do volume negociado. No critério por área útil, 94,9% das unidades comercializadas no mês registravam em média até 130 metros quadrados. As unidades entre 46 metros quadrados e 65 metros quadrados participaram com 55,3% (1.757 unidades) do total vendido.

Os lançamentos recuaram 8,8% na mesma base de comparação, totalizando 2.582 unidades, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp). O volume de lançamentos foi 19% inferior ao escoado no mês, pondera a pesquisa. O segmento de dois dormitórios também liderou o ranking de lançamentos, com 67% do total.

No acumulado do ano até julho, as vendas cresceram 22,6% na capital paulista, para 20.182 moradias, enquanto os lançamentos aumentaram 57,8%, somando 16.148 imóveis. Em nota, Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, lembra que apesar da alta significativa, a base de comparação dos primeiros sete meses de 2009 foi muito fraca, em consequência da crise de 2008.

Em comunicado, a entidade chama a atenção para o maior número de lançamentos comerciais, especificamente de conjuntos de escritórios, na cidade. No ano esse segmento cresceu 14,4%, chegando a 2.140 unidades lançadas. Em 2009, mesmo em meio a crise, os lançamentos desse tipo de empreendimento cresceram 43 4%, totalizando 3.489 conjuntos. Os especialistas do Secovi estimam que se esse ritmo for mantido, o município deve fechar o ano com 3.800 conjuntos de escritórios lançados.

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