O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, disse neste domingo que é impensável para os EUA não honrar suas dívidas e que acredita em um acordo para resolver a questão.
Falando à rede de TV CNN, Geithner disse que é fundamental que o Congresso aprove um novo teto da dívida até 2013, após as eleições presidenciais de novembro de 2012.
"A coisa mais importante é remover a ameaça de default do país pelos próximos 18 meses", disse Geithner. "O que os líderes sabem é que eles precisam chegar a um acordo que passe pela Câmara dos Deputados, pelo Senado e que o presidente possa aceitar".
Geithner disse que o presidente dos EUA, Barack Obama, esteve em contato com todos os líderes do Congresso ao longo do sábado e que os parlamentares e a Casa Branca tentam encontrar uma maneira de elevar o limite de 14,3 trilhões de dólares para a dívida norte-americana até o prazo final de 2 de agosto.
O secretário disse ainda que a proposta do presidente da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner, de aumentar o teto da dívida até o fim de 2011 e, depois, aumentá-lo novamente não tem votos para passar no Congresso e não é aceitável para a Casa Branca.
"O que nós não podemos fazer, porque seria irresponsável, é deixar a ameaça de default pairando sobre a economia dos Estados Unidos por um longo período de tempo", disse.
- Obama e congressistas se reúnem para novas negociações
- Casa Branca pede que Congresso não use dívida em jogo político
- Boehner quer projeto para corte de gastos
-
Decisões do TSE no relatório americano da censura foram tomadas após as eleições de 2022
-
Exclusivo: AGU de Lula prepara pedido de suspensão ou dissolução do X
-
AGU de Lula entra em jogo contra o X no Brasil; ouça o podcast
-
Lula se esforça para legitimar eleições na Venezuela, mas mantém silêncio sobre Essequibo
Haddad apresenta projeto de regulamentação da reforma tributária ao Congresso
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Pagamento de precatórios “turbina” economia e faz banco elevar projeção para o PIB
Lula critica pressão por corte de gastos e defende expansão do crédito