• Carregando...

2,2% deve ser o crescimento da economia dos Estados Unidos em 2012, de acordo com o Informativo Semanal de Economia Bancária, relatório produzido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Para o ano que vem, a estimativa é ligeiramente inferior: 2,1%.

A avaliação do mercado é de que a recente redução da taxa básica de juros de 7,50% para 7,25% ao ano deve ser o último corte da Selic deste ciclo de relaxamento monetário, segundo o Informativo Semanal de Economia Bancária (Iseb), divulgado ontem pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). De acordo com a instituição, a taxa deve permanecer neste patamar, definido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) no último dia 10, por "bastante tempo".

Uma alteração no patamar da Selic só deve acontecer a curto prazo se houver nova mudança importante no quadro macroeconômico, pois o Banco Central, de acordo com os economistas da Febraban, "tem sinalizado sempre uma atuação pragmática, com disposição de ajustar rapidamente o seu curso de ação diante de mudanças importantes no cenário econômico". "Ao comunicar a sua decisão de reduzir novamente a taxa Selic, o Copom mencionou explicitamente a fraqueza esperada para a economia mundial no futuro próximo e o seu provável impacto desinflacionário sobre a economia brasileira", avalia a Febraban.

A instituição aguarda a divulgação da ata da reunião, na quinta-feira, para analisar as razões e a leitura do quadro econômico, local e externo feita pelo Copom. A Febraban avaliou ainda que a nova redução das projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) de crescimento econômico para os próximos anos, divulgada no encontro anual que teve início na última semana, já era esperada. "De maneira geral, está mantida a perspectiva de crescimento ligeiramente mais forte em 2013, após o frustrante ano de 2012, em meio à dificuldade das economias avançadas em reconstruir a confiança e aos riscos relacionados à viabilidade da moeda única europeia e à situação fiscal norte-americana."

Entre os países desenvolvidos, de acordo com a instituição, a redução mais importante é referente à zona do euro que deve fechar o ano corrente com retração de 0,4% e crescer "meros" 0,2% no próximo ano. De acordo com a Febraban, o crescimento dos países desenvolvidos ainda se sustenta "na performance esperada da economia americana, que embute um razoável otimismo, com expansões esperadas de 2,2% neste ano e de 2,1% em 2013".

A análise, complementam os economistas da instituição, tem como um dos pressupostos uma "solução positiva para o impasse fiscal (Fiscal Cliff), que pode manifestar-se no final do ano". "As projeções de crescimento têm como premissas básicas um gradual alívio financeiro para as economias europeias e uma solução para a questão fiscal nos EUA, sem considerar eventos extremos em ambos os casos", pondera a Febraban sobre a avaliação do FMI.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]