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O governo precisou dos dividendos das estatais para assegurar um superávit primário de R$ 1,8 bilhão em maio. Sem isso, as contas governamentais ficariam no vermelho. O resultado é o mais baixo desde novembro de 2010, quando o superávit ficou em R$ 1,6 bilhão. O desempenho de maio representa uma queda de 84% em relação à economia que o governo fez em abril para pagar os juros da dívida.

Por ter apertado o cinto nos primeiros meses do ano, a meta para o segundo quadrimestre já foi cumprida em maio, o que pode abrir espaço para a equipe econômica lançar novas medidas de estímulo, disse o secretário do Tesouro, Arno Augustin.

De janeiro a maio, o governo poupou R$ 46,8 bilhões, o que significa que já cumpriu a meta até agosto. Segundo Augustin, isso comprova o compromisso com o cumprimento da meta total nesse ano. "Havendo necessidade, há condições de manter o primário e fazer mais medidas de estímulo", afirmou.

Os números divulgados pelo Tesouro mostram que, por causa da crise, a receita não cresce como antes. Entraram nos cofres públicos R$ 442 bilhões nos cinco primeiros meses do ano: 11% a mais que no mesmo período de 2011. A taxa de expansão era de 17% de janeiro a maio de 2011. O comportamento das despesas foi o oposto. Os gastos cresceram 13% neste ano contra 9% no ano passado.

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