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Sede da Copel em Curitiba | Danil Castellano/ Gazeta do Povo
Sede da Copel em Curitiba| Foto: Danil Castellano/ Gazeta do Povo

As 100 maiores empresas do Paraná perderam força no ranking 500 Maiores do Sul – Grandes & Líderes divulgado pela revista Amanhã e a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC). A mudança foi provocada pela saída da Vivo, que tinha sede em Curitiba, e foi adquirida pela Telefónica, que está sediada em São Paulo. Com isso, houve queda de 10% no Valor Ponderado de Grandeza (VPG), principal indicador do ranking, que faz uma soma ponderada dos resultados de Patrimônio Líquido (50%), Receita Bruta (40%) e Lucro ou prejuízo no exercício (10%).

INFOGRÁFICO: Veja as dez maiores empresas do Paraná

A receita do VPG do Paraná caiu de R$ 122,1 bilhões para R$ 110,3 bilhões em 2013. Se continuasse no ranking, a Vivo teria acrescentado à soma das receitas mais de R$ 34 bilhões. A ausência da Vivo repercutiu na posição do Paraná, que perdeu para o Rio Grande do Sul a supremacia que vinha sustentando na soma de receitas brutas, patrimônios e, também, do Valor Ponderado de Grandeza (VPG). Em 2013, o Rio Grande do Sul totalizou VPG de R$ 119,3 bilhões e Santa Catarina, R$ 91 bilhões.

Com a saída da Vivo, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) superou o HSBC, que estava em segundo lugar, assumiu o primeiro lugar como a maior empresa do estado, com VPG de R$ 11,6 bilhões, alta de 2,22% sobre o ano anterior. O HSBC teve queda de 6,83%, para R$ 11 bilhões. No Sul, a Gerdau se manteve na liderança como a maior da região, com R$ 34,5 bilhões de VPG.

Em conjunto, no entanto, as 500 maiores empresas do Sul tiveram um desempenho positivo em 2013, puxadas pelo agronegócio e pelo setor automotivo no Paraná, segundo Carlos Biedermann, responsável pela PwC no Sul do país. A soma dos patrimônios líquidos das maiores empresas aumentou – de R$ 245,4 bilhões para R$ 250,5 bilhões. A média de rentabilidade também melhorou, de 4,9% para 6,5% sobre a receita líquida. De acordo com ele, a Renault e a GVT foram destaques no ranking. "A Renault fez investimentos e a GVT elevou em mais de 40% o seu VPG", diz. A Sanepar aumentou em 31,5% o seu indicador e a Itaipu em 24,7%.

Quanto à representatividade dos estados entre as 500 Maiores do Sul, Santa Catarina segue distante do Paraná e do Rio Grande do Sul. O número de empresas catarinenses caiu de 124 para 116. Nesse quesito, os gaúchos seguem em alta, com 202 empresas e ainda à frente do Paraná. Ano após ano, porém, a diferença a favor do Rio Grande do Sul diminui: era de 26 companhias em 2012; agora é de 20.

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