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Principal mobilização ocorreu na sede do instituto, no Rio | Tânia Rego/ABr
Principal mobilização ocorreu na sede do instituto, no Rio| Foto: Tânia Rego/ABr

O sindicato dos empregados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reuniu ontem cerca de 350 pessoas no Centro do Rio de Janeiro em um ato de protesto pela autonomia do órgão e por mais democracia nas decisões internas. O sindicato marcou assembleias em todo o país para o dia 24, embora a direção do órgão tenha admitido que vai reavaliar a decisão de adiar a divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) com base em parecer de um corpo técnico.

A suspensão da pesquisa levou à paralisações ontem em vários estados. Em Curitiba, o ato público foi realizado em frente à sede do IBGE, na Rua Visconde do Rio Branco. Os servidores do instituto entregaram um pedido de esclarecimento público no escritório da senadora Gleisi Hoffmann (PT) sobre o questionamento feito por ela a respeito da metodologia da Pnad Contínua que resultou na suspensão da divulgação da pesquisa.

"Os questionamentos levantados e a suspensão da divulgação dos dados da pesquisa pela direção do IBGE, sem a consulta prévia dos técnicos, em ano eleitoral, foram recebidos com estranhamento pelos profissionais do instituto. Nosso objetivo é o de tornar claros os motivos que levaram a esses acontecimentos", diz Cleiton Batista, coordenador do Núcleo Paraná do Sindicato dos Trabalhadores do IBGE.

Autonomia

Na terça-feira, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, rebateu as críticas de que o governo teria interesse na suspensão da Pnad Contínua. Ela afirmou que o IBGE tem "plena e completa" autonomia pra tomar decisões sobre as pesquisas, mas alegou que um erro nos dados pode ser levado à Justiça pelos estados. A assessoria de imprensa da senadora Gleisi Hoffmann foi procurada para comentar o caso, mas não se pronunciou até a noite de ontem.

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