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Servidores públicos federais de diversos órgãos promoveram ontem uma paralisação de 24 horas em protesto ao não-cumprimento do acordo fechado com o governo em junho. O "sinal de alerta", como a parada foi definida pelos manifestantes, teve a adesão de analistas, técnicos e auditores da Receita Federal, do Banco Central, da Controladoria Geral da União (CGU), da Advocacia Geral da União (AGU), da Superintendência de Seguros Privados (Susep), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), de agências reguladoras e até do próprio Ministério do Planejamento.

O presidente da delegacia do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) em Foz do Iguaçu, Alfonso Burg, afirma que as constantes negociações com o governo federal vêm se arrastando desde setembro. Em determinado momento, o governo teria se comprometido a editar uma Medida Provisória em junho com a proposta de reestruturação de vários cargos federais e, em particular, um aumento salarial de 30% – escalonado em três anos – para os auditores fiscais da Receita.

"Até agora nada chegou ao Congresso. Além disso, soubemos que a proposta que o governo pretende apresentar não leva em consideração os acordos feitos e ainda conta com um alto teor de restrição à promoção na carreira. O papel da administração federal seria o de estimular seus servidores e o que pode acontecer é justamente o contrário", diz. A greve nacional da categoria deflagrada em março durou 52 dias e afetou o desembaraço de cargas internacionais nos portos, aeroportos e pontos de fronteira de todo o país.

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