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São Paulo – O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Sérgio Reze, projeta um crescimento de 11% para o mercado de automóveis de passeio e comerciais leves em 2006, na comparação com 2005, quando o mercado apresentou licenciamento de 1,620 milhão de veículos. Se confirmada a previsão, o resultado deverá consagrar 2006 como o segundo melhor ano da história do setor.

Para 2007, a expectativa é de uma redução do ritmo, com crescimento de 8%. A projeção leva em conta um aumento de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. "Essa é uma previsão conservadora e poderá ser modificada com a consolidação do novo governo, seja quem for eleito."

Segundo Reze, mesmo com um ritmo de crescimento menor, o ano de 2007 deverá ser o melhor da história, ultrapassando o recorde de 1997, quando foram licenciados 1,873 milhão de automóveis de passeio e comerciais leves.

Segundo Reze, entre os entraves para uma expansão maior do setor estão os altos tributos que incidem sobre os automóveis. Segundo a entidade, 30,6% do preço de venda do carro tipo 1.0 é referente a impostos. No caso dos modelos 1.6 a 1.8, o porcentual é de 34,6%.

Para os automóveis 2.0 a tributação é de 36,6%. No caso dos comerciais leves, como os modelos utilitários esportivos SUV (minivans e versões de peruas), a tributação chega a 48,6%. "Na Europa, a tributação média é de 14%, o que, se fosse aplicado no Brasil, aumentaria o acesso do consumidor brasileiro."

A queda de 11,04% no licenciamento de veículos de passeio e comerciais leves, em setembro, em relação a agosto, deveu-se ao número menor de dias úteis do mês passado e não mostra uma tendência, avalia Reze.

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