Casas entregues em MG: construtoras pedem reajuste.| Foto: HenriqueChendes/Imprensa MG

Empresários do setor de construção civil, representantes do governo e de bancos públicos estão estudando uma nova tabela de preços para os imóveis do programa Minha Casa Minha Vida, de acordo com o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. Segundo ele, as discussões podem levar a mudanças nas categorias de preços que são baseadas no número de habitantes de cada cidade.

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Atualmente, os valores para contratação dos imóveis do programa são divididos em cinco faixas. Nas cidades com até 50 mil habitantes, por exemplo, o preço máximo da unidade é de R$ 90 mil. No outro extremo, o limite de valor para contratação é de R$ 190 mil nos municípios integrantes das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

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Segundo o executivo, novos segmentos podem ser criados. “Hoje, cidades com 51 mil habitantes têm o mesmo valor máximo que cidades com 250 mil habitantes, mas elas são totalmente diferentes”, afirmou o executivo. “É preciso discutir essa estrutura”, acrescentou.

Na quinta-feira (16), o Ministério das Cidades informou que o reajuste de preços ficará em cerca de 10% em todas as faixas de renda dos compradores e para todas as regiões. Entretanto, já como o último reajuste no teto de preços ocorreu em 2012, representantes do setor argumentam que essa porcentagem pode ser insuficiente.