O setor de telefonia (fixa e celular) voltou a liderar o ranking de reclamações da Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria de Justiça e da Defesa da Cidadania. As empresas Telefonica -Telecomunicações de São Paulo S/A; Vivo - Telesp Celular S/A; Embratel; Parque Aquático do Gugu/Fantasy Acqua Club; e Claro -BCP S/A são as cinco primeiras colocadas no ranking geral extraído do cadastro de reclamações fundamentadas (informação que leva em conta, exclusivamente, os casos em que as empresas desrespeitaram o Código de Defesa do Consumidor), referentes ao exércício de 2006. Em 2005, apenas o Parque Aquático do Gugu não figurou no ranking do Procon-SP.Reclamações no Rio

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No Rio de Janeiro, o setor de telefonia também liderou a relação das empresas que tiveram o maior número de casos registrados em todos os postos do Procon/RJ, no período de 1 de janeiro a 14 de março de 2007.

Siemens e Vivo estão no topo na lista do Procon-RJ, com 127 e 96 registros de consumidores, respectivamente, no período. Em seguida, vêm o Banco Ibi (77 registros), a Cedae (63) e a Tim Celular (61). Desde o início do ano até essa quarta-feira, dia 14, foram registrados 424 casos de reclamações de consumidores.

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Em 2006, a campeã de registros dos consumidores foi a Vivo, com 823 reclamações. A Siemens ficou em segundo lugar, com 648 reclamações, seguida da Cedae, Fininvest e Unicard Unibanco. No ano passado, 4.200 consumidores registraram queixas junto aos postos do Procon no Rio de Janeiro.Campeã paulista

A campeã do ano passado em São Paulo, a Telefonica, registrou um crescimento de 349% nas reclamações em relação a 2005. A empresa já havia encabeçado a lista nos anos de 1998, 1999, 2000 e 2001.

As áreas de serviços essenciais (água, telefonia, luz, etc), serviços privados (escola, clubes, oficina mecânica, etc) e produtos (móveis, eletrônicos, vestuário, etc) praticamente concentraram as reclamações, com 27%, 23% e 27%, respectivamente. Em seguida, aparece o setor de serviços bancários, com 18% das reclamações. Serviços de saúde (2,5%), alimentos (1,6%) e habitação (0,6%) fecham a lista.

No segmento de telefonia, as questões mais recorrentes apresentadas foram problemas com cobrança indevida ou abusiva, dúvidas sobre cobrança, serviço não fornecido e com qualidade de prestação de serviço.

A lista de 2006, concluída em 31 de dezembro passado, totaliza 20.764 reclamações fundamentadas - reclamações cujos processos foram concluídos no ano em questão- e contém um total de 2.266 fornecedores.

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