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Brasília – O setor público consolidado (União, estados, municípios e estatais) gastou R$ 78,854 bilhões com o pagamento de juros no primeiro semestre deste ano. O valor representa uma queda de 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o Produto Interno Bruto (PIB), a relação caiu de 7,38% para 6,49%.

O resultado é o mais baixo desde junho de 2004 (R$ 61,829 bilhões) e a redução da Selic colabora para a queda dessa despesa, já que os juros que incidem sobre a dívida estão menores –13,21% ao ano em 12 meses no final do mês passado contra 17,78% no mesmo mês de 2006. No entanto, só no semestre, ela equivale a quase sete vezes todo o gasto com investimentos prioritários previsto para 2007 – o Programa Piloto de Investimentos (PPI) é de R$ 11,3 bilhões.

Para o pagamento desses juros, o governo fez um superávit primário (receitas menos despesas, excluindo gastos com juros) de R$ 71,674 bilhões, um crescimento de 25,4% sobre o mesmo período do ano passado (R$ 57,154 bilhões). Esse é o melhor resultado para o período desde 1991, início da série histórica.

Apesar do crescimento dessa economia, o esforço para o pagamento de juros não foi suficiente e nos primeiros seis meses do ano o setor público registrou um déficit nominal (receitas menos despesas, incluindo gastos com juros) de R$ 7,179 bilhões.

O superávit do setor público no mês de junho foi de R$ 11,647 bilhões, o melhor junho desde 1991. O governo central contribuiu com R$ 5,474 bilhões. Já os governos regionais apresentaram um resultado positivo de R$ 3,332 bilhões e as estatais, de R$ 2,842 bilhões.

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