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Obra do shopping Total, no bairro Portão: empreendimento terá mais 53 lojas e uma churrascaria | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Obra do shopping Total, no bairro Portão: empreendimento terá mais 53 lojas e uma churrascaria| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Curitiba tem seis grandes shopping centers, e pelo menos outros oito de médio porte. Juntos, eles têm mais de 2,5 mil lojas e somam quase 300 mil metros quadrados de área bruta locável (espaço disponível para comércio). O que significa dizer que há cerca de um metro quadrado para cada seis dos 1,8 milhão de habitantes da cidade. Pode parecer muito, mas o ânimo dos empreendedores em investir na cidade dá sinais de que não é. O segmento vive um período de ampliações e revitalizações e os rumores de novos centros comerciais, confirmados ou não, aparecem a todo instante.

Entre os projetos já confirmados está a construção de dois novos shoppings. As construtoras Casteval e Paysage anunciaram recentemente que pretendem levantar um empreendimento de cerca de 66 mil metros quadrados no Jockey Club do Paraná – que, a princípio, terá 10% do negócio. Embora já tenham confirmado o projeto, o valor do investimento e outros detalhes ainda são mantidos em segredo pelos empreendedores. Há algum tempo, o Grupo Sonae tentou fazer um shopping no mesmo espaço, mas desistiu.

A Soifer Participações, proprietária do Mueller, também mantém sigilo sobre o Pátio Batel, shop­­ping que está sendo construindo em um dos mais tradicionais bairros da cidade, entre a Avenida do Batel e a Rua Desembargador Costa de Carvalho. Mas quem passa por lá vê as máquinas trabalhando a todo vapor. O que já se sabe é que a proposta é atender às classes A e B, em um empreendimento do porte do Mueller, com cerca de 250 lojas. O custo do projeto é estimado em cerca de R$ 130 milhões.

Há ainda pelo menos outros dois terrenos da cidade que motivam especulações sobre possíveis centros comerciais – um no Jar­­dim Botânico, na Rua Dario Lopes dos Santos, e outro no Bigorrilho, onde no passado funcionava o Clube Juventus. Neste último, fala-se so­­bre a construção de um shopping de decoração D&D. O grupo paulistano, no entanto, nega os bo­­a­­tos e diz que não tem interesse em investir na cidade, por enquanto.

Para o diretor presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Luiz Fernando Pinto Veiga, tantos projetos são uma amostra de que ainda há espaço para mais empreendimentos em Curitiba. "Empresa nenhuma aposta em investimentos tão altos como os da construção de um shopping sem pesquisas muito profundas de mercado", diz Veiga. "O brasileiro é apaixonado por shopping, que deixou de ser exclusivamente um centro de compras. Por isso ainda vamos ver um grande crescimento deste setor."

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