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O presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Curitiba e Região, Ariosvaldo Rocha, disse ontem que o Sindicato dos Trabalhadores em Shopping Centers de Curitiba não tem representação jurídica e, portanto, não poderia ter celebrado acordo com os empregadores para ampliar o horário de funcionamento no Natal. "Nós estamos analisando com o nosso departamento jurídico a legalidade da ampliação do horário nos shoppings e deveremos pedir a abertura de uma mesa redonda na Delegacia Regional do Trabalho na próxima semana para analisar o caso", adiantou.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Shoppings Center de Curitiba não quer falar sobre o assunto e nem o nome completo informa, apresentando-se apenas como Diomira.

Rocha é contrário a ampliação do horário nos shoppings, por achar que será um grande desgaste para o trabalhador. "As grandes lojas têm condições de fazer mais turnos de trabalho, o que não será possível com os pequenos lojistas. Eles obrigarão seus colaboradores a cumprir jornadas de até 15 horas, pois terão que permanecer com as portas abertas para não ser multados." O sindicalista não acredita que a ampliação do horário representará aumento das vendas. "O consumidor comprará apenas um aparelho de tevê e não dois."

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