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Protestos pelo país

Pelo menos cinco centrais sindicais definiram o dia 11 de julho como data para os protestos que farão em todo país. Na pauta estão o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas e contra o projeto de lei que permite ampliar a terceirização. Também estão na pauta o direito de greve dos servidores e o fim das demissões imotivadas para diminuir a rotatividade de empregos. Participaram da reunião os dirigentes da Força, CUT, UGT, CTB e Nova Central, além da CSP-Conlutas e CGTB.

Quem para

Transporte coletivo – paralisação ainda será confirmada em assembleia, mas indicativo é de que aconteça das 16h às 19 horas. Correios – a partir da madrugada de quinta-feira (11), ainda sem definição de horário para o término.

Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Petrobras – paralisação de 24 horas (da 0 hora até a meia noite de quinta-feira).

Hospital de Clínicas – todas as consultas e exames eletivos marcados para esta quinta vão ser remarcados.

Estivadores - Federação Nacional dos Estivadores (FNE) relata que haverá paralisação das 7h do dia 11 às 7 horas do dia 12. Sindicato dos Estivadores do Paraná diz que a princípio não participará.

Categorias ainda sem definição de horário

- Montadoras de automóveis - Professores - Frentistas de postos de gasolina

Sindicatos de várias categorias planejam paralisações para a próxima quinta-feira (11), no que foi definido pelas centrais sindicais como Dia Nacional de Lutas. Trabalhadores dos Correios, da Repar, das montadoras de automóveis, além de professores e frentistas de postos de gasolina, prometem parar por pelo menos uma hora durante o dia 11, afirma o presidente da União Geral dos Trabalhadores do Paraná (UGT-PR), Paulo Rossi, depois de reunião com outras centrais nesta terça-feira (09).

"Não será uma greve, mas paralisações de uma ou duas horas durante o período da manhã", explica Rossi. À tarde, está convocado um ato geral na Praça Rui Barbosa, no Centro, a partir das 16 horas.

O objetivo é pedir uma política permanente de valorização do salário mínimo regional; alterações no sistema de eleição dos conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR) e a instalação de uma CPI do pedágio eficaz.

Todas as consultas ambulatoriais e exames eletivos para a próxima quinta-feira no Hospital de Clínicas (HC) de Curitiba terão de ser remarcados. A decisão foi comunicada ao HC pelo sindicato que representa os trabalhadores do hospital (Sinditest). Apenas os serviços de emergência e o atendimento aos pacientes já internados serão mantidos. A informação foi confirmada pela assessoria do hospital.

Nos Correios, serão realizadas assembleias durante a quarta-feira (10) para definir como será o movimento no dia 11. Mas a promessa é de que a categoria deve parar em Curitiba e outras cidades do interior a partir da madrugada de quinta-feira. A assessoria dos Correios informou que vai esperar o que será definido nas assembleias da quarta-feira para definir como agir.

Transporte

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) definiu, na segunda-feira (8), que fará assembleia às 15h da quinta-feira. A partir do que for decidido no evento, poderá ocorrer paralisação total ou restrita a algumas linhas na cidade a partir das 16h.

A interrupção no transporte, conforme explica o Presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, não está confirmada. "Vamos promover a assembleia com motoristas e cobradores na Praça Rui Barbosa às 15h. A partir das 16h, deve haver paralisação dos ônibus na região central, mas tudo depende do que for definido no encontro", explica Teixeira.

Petroleiros e estivadores

Outra categoria que deve aderir à paralisação é o Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sinpetro-PR/SC), que promete paralisação de 24 horas a partir da meia noite do dia 11 na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Petrobras. Eles protestam pela recomposição do efetivo e contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização.

"Nos dispomos a fazer negociação para negociar os parâmetros mínimos de funcionamento, mas até o momento a empresa não se manifestou para conversar com os trabalhadores", afirma Silvaney Bernardi, presidente do sindicato. Procurada, a Petrobras afirmou que não iria se pronunciar sobre a paralisação.

Segundo o presidente da Federação Nacional dos Estivadores (FNE), Wilton Ferreira Barreto, cerca de 80 mil estivadores devem parar das 7h do dia 11 às 7h do dia 12 em vários portos do Brasil, inclusive o de Paranaguá. O Sindicato dos Estivadores do Paraná afirmou, porém, que não deve participar da paralisação.

A FNE havia anunciado greve também para a quarta-feira (10), mas desistiu da paralisação após negociação com o governo federal. A greve do dia 11 está mantida, ainda de acordo com a entidade.

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