| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira, 24, ajustes nas normas para financiamentos imobiliários com aumento dos limites de avaliação dos imóveis - novos e usados - para operações de crédito dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Nesses casos, os mutuários podem utilizar os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

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Para os imóveis situados no Distrito Federal e Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, o limite passou de R$ 750 mil para R$ 950 mil. Já para as demais Unidades da Federação, o limite passou de R$ 650 mil para R$ 800 mil. Os valores anteriores estavam em vigor desde setembro de 2013 e os novos limites passam a valer nesta sexta-feira, 25.

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De acordo com a chefe do departamento de regulação do Banco Central, Sílvia Marques, trata-se de um ajuste meramente operacional. “A preocupação não é em relação a funding de financiamentos imobiliários”, afirmou. “Esses limites são ajustados de tempos em tempos. O cálculo leva em consideração a variação de diversos índices de preços a cada período, mas não tem uma indexação”, explicou.

O CMN aprovou ainda um ajuste para que todos os financiamentos dentro do SFH tenham alguma amortização no pagamento das parcelas. “Essa medida tem caráter prudencial tanto para o cliente como para o banco. As parcelas pagas mensalmente devem incorporar alguma amortização, além dos juros e a atualização da TR”, explicou Sílvia.

De acordo com ela, apesar de não ser comum no mercado, em alguns contratos, isso só ocorria a cada 3, 6 ou 12 meses. As instituições financeiras terão até 31 de janeiro de 2017 para incorporarem a regra aos novos contratos.