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Além de não lamentarem a saída da Parmalat do controle da Batávia, as sócias CCLPL e Agromilk não devem ficar muito chateadas se a catarinense Perdigão fechar negócio e assumir os 51% que os italianos têm na sociedade. Se bem que esse porcentual ainda é bastante discutido (veja matéria ao lado).

O relacionamento entre a Batávia e a Perdigão, uma das maiores processadoras de carne do país, é dos melhores. Em 2000, os catarinenses compraram 51% do frigorífico Batávia. No ano seguinte, adquiriram o restante, aproveitando o interesse da CCLPL e da Agromilk em se concentrar no mercado de laticínios. Além disso, a Perdigão – cuja planta fabril divide muro com as instalações da Batávia em Carambeí – preferiu manter, sob licenciamento, a sólida marca Batavo nos produtos da linha de carnes que passou a produzir ali.

Para a Parmalat, vender sua parte na Batávia pode significar livrar-se de uma vez por todas das brigas judiciais com as cooperativas. Mesmo assim, o negócio é atraente para a Perdigão. "Ela entraria em um segmento de mercado aproveitando uma cadeia logística que já conhece bem", explica o consultor de varejo Moacir Moura, da Business Cultura e Entretenimento Empresarial.

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