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Adele (foto abaixo) e Taylor Swift (foto acima): cantoras foram as que mais venderam álbuns em 2012 | Divulgação
Adele (foto abaixo) e Taylor Swift (foto acima): cantoras foram as que mais venderam álbuns em 2012| Foto: Divulgação

A indústria fonográfica conseguiu um pequeno mas importante feito em 2012. Pequeno porque cresceu apenas 0,3%, e importante porque foi a primeira vez em que registrou alta no faturamento após 13 anos de quedas consecutivas. A receita total no ano passado chegou a US$ 16,5 bilhões em todo o mundo, metade do montante arrecadado no seu auge, quando faturou US$ 38 bilhões. Mas há motivos para se alegrar.

O relatório anual da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês) que divulgou os números, mostra que menos pessoas estão roubando músicas, mais estão pagando para baixá-las ou assinando serviços de streaming.

Pelas conclusões do relatório, parece consenso que a indústria está finalmente "entendendo a internet". Pela primeira vez, a venda via download, como no iTunes, compensou as quedas na venda de CDs e DVDs. Em todo o mundo, 4,3 bilhões de canções foram compradas legalmente pela web. Mas um dos meios mais promissores para a indústria são os serviços de streaming, como o Spotify e o Muve Music. O número de assinantes desses serviços cresceu 44% na comparação com 2011, chegando a 20 milhões de pessoas.

A receita com royalties de performances músicas ou uso de músicas para marketing também cresceu no ano passado.

Inovação

Para Mike Masnick, do site TechDirt, não são as campanhas antipirataria que estão surtindo efeito e reduzindo o número de músicas baixadas ilegalmente. Segundo ele, a razão para a queda da pirataria é a inovação que está finalmente chegado ao mercado da música. "Se você permite à indústria criar novos serviços que forneçam ao público aquilo que ele quer, você consegue que as pessoas paguem por esses produtos e serviços", escreveu ele.

Adele e Taylor Swift ajudam a elevar as vendas

Pelo segundo ano consecutivo, Adele foi a cantora com o número de álbuns mais vendidos em todo o mundo: foram 8,3 milhões de cópias do seu disco 21. Os jovens britânicos do One Direction, revelados pelo program X-Factor, também fizeram bonito. Juntos, os álbuns Up All Night e Take Me Home venderam 8,9 milhões de cópias. Entre os singles, a grande sensação do ano foi a cantora canadense Carly Rae Jepsen, com a música Call Me Maybe, que teve vendas de 12,5 milhões. Na mesma lista figura o brasileiro Michel Teló e a música Ai Se Eu Te Pego, na sexta posição, com 7,2 milhões de cópias.

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