S&P 500 fecha no pico em 17 meses após Fed manter juro

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As bolsas dos Estados Unidos renovaram suas máximas nesta terça-feira, depois que o Federal Reserve prometeu manter o juro básico em patamares baixos por um período prolongado, a fim de sustentar a recuperação econômica.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,41 por cento, para 10.685 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,67 por cento, para 2.378 pontos. O Standard & Poor's 500 ganhou 0,78 por cento, para 1.159 pontos.

O banco central norte-americano também apontou um momento positivo na recuperação da economia. Isso, somado à força da Intel, ajudou o S&P 500 a renovar sua máxima em 17 meses.

"Embora tudo isso fosse esperado, definitivamente é bom o fato de nada negativo ter vindo nem decisão nem do tom (do Fed) ", disse Cort Gwon, diretor de estratégias de operações e pesquisa da FBN Securities in Nova York.

Os papéis da Intel tiveram o melhor desempenho no Dow Jones, em alta de 4 por cento, por especulações de que a maior fabricante de chips do mundo deve divulgar um guidance positivo para o atual trimestre. O índice de semicondutores ganhou 2,7 por cento.

A GE avançou 4,5 por cento, depois de o vice-presidente da empresa afirmar esperar que o balanço e os dividendos da companhia cresçam em 2011.

Mais cedo, as ações já operavam em alta após a agência de classificação de risco Standard and Poor's manter o rating da Grécia, afirmando que as recentes medidas do governo para redução do déficit suportam as notas. Preocupações sobre a dívida grega têm pesado sobre os mercados de ações nas últimas semanas.

Do lado macroeconômico, o início de construção de moradias caiu 5,9 por cento em fevereiro, para uma taxa anual de 575 mil, com ajuste sazonal, pouco abaixo da estimativa de analistas analistas ouvidos pela Reuters, de 570 mil unidades.

Enquanto isso, os preços de importados nos EUA cederam 0,3 por cento no mês passado, refletindo uma baixa no petróleo e em outros produtos ligados à commodity. O número quase coincidiu com a projeção de analistas de declínio de 0,2 por cento.