A redução de postos de trabalho em junho, comparado ao mesmo mês do ano anterior, foi generalizada entre as regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela a Pesquisa Industrial Mensal: Emprego e Salário, divulgada na manhã desta sexta-feira (10).
Foi registrada queda em 12 dos 14 locais pesquisados. O pior resultado foi o de São Paulo (-3,5%), "pressionado em grande parte pelas taxas negativas registradas em 14 dos 18 setores investigados, com destaque para a redução no total do pessoal ocupado nas indústrias de produtos de metal (-14,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,2%), metalurgia básica (-16,9%), meios de transporte (-4,2%), vestuário (-8,7%) e têxtil (-8,2%)", informou o IBGE.
São destaques também os resultados negativos da Região Nordeste (-2,7%), Rio Grande do Sul (-2,6%), Santa Catarina (-1,4%), Bahia (-4,0%) e Ceará (-3,2%). Em contrapartida, Paraná (1,8%) e Minas Gerais (0,3%) apresentaram taxas positivas.
Setorialmente, ainda no índice mensal, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 13 das 18 atividades pesquisadas, com destaque para as pressões negativas vindas de vestuário (-8 6%), produtos de metal (-4,8%), calçados e couro (-5,9%), têxtil (-5,8%), papel e gráfica (-4,2%), outros produtos da indústria de transformação (-4,2%), meios de transporte (-2,1%), madeira (-7,3%), metalurgia básica (-4,2%) e borracha e plástico (-2 6%).
Os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (3,5%), indústrias extrativas (4,3%) e máquinas e equipamentos (0,8%).
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