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A balança comercial brasileira, que mostra a diferença de exportações e importações, teve saldo positivo de US$ 3,34 bilhões em julho, informou nesta quarta-feira (1º) o Ministério do Desenvolvimento.

Isso representa uma queda de 40,8% em relação ao mesmo mês de 2006, quando o superávit comercial somou US$ 5,66 bilhões. Esse é o segundo mês consecutivo de queda no superávit frente a igual período do ano passado.

Em julho deste ano, as exportações somaram US$ 14,12 bilhões, com média diária de US$ 641 milhões (queda de 1,3% frente ao mesmo mês de 2006). As importações totalizaram US$ 10,77 bilhões no mês passado, com média diária de US$ 489 milhões, e crescimento de 28,7% frente a julho de 2006.

Acumulado do ano

No acumulado de janeiro a julho, o superávit comercial teve recuo de 4,8%. Nos sete primeiros meses de 2006, o resultado positivo da balança somou US$ 25,19 bilhões, contra US$ 23,98 bilhões de igual período deste ano.

De janeiro a julho de 2007, as importações ainda têm crescido mais do que as vendas externas - consequência do dólar baixo. A taxa de crescimento das exportações foi de 17,7% no acumulado deste ano, enquanto as compras do exterior avançaram 27,2%.

Previsão para o ano

Para o ano de 2007, os analistas não prevêem superávit recorde por causa do aumento das importações. Em 2006, o superávit comercial foi o maior da história, somando mais de US$ 46 bilhões.

O mercado financeiro estima um superávit da balança comercial de US$ 43,8 bihões neste ano, enquanto o Banco Central projeta um saldo positivo de US$ 40 bilhões.

Vaivém

Os resultados da balança comercial não têm sido unifomes no decorrer de 2007. Em janeiro, foi registrado um superávit de US$ 2,51 bilhões, com queda de 11,1% frente ao mesmo mês do ano anterior; em fevereiro, houve crescimento de 3,4% no saldo, para US$ 2,91 bilhões.

Em março, o resultado comercial teve recuo de 9,1%, para US$ 3,35 bilhões; em abril e maio, a balança se recuperou, com crescimentos de 35,7% e 28,2%, para US$ 4,19 bilhões e US$ 3,86 bilhões, respectivamente; em junho, houve queda de 6,8%, para US$ 3,81 bilhões de superávit.

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