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São Paulo – A companhia de transporte aéreo TAM apurou prejuízo líquido de R$ 28,6 milhões no segundo trimestre deste ano, ante lucro de R$ 129,5 milhões no mesmo período do ano passado.

A receita líquida total somou R$ 1,969 bilhão, um acréscimo de 13,7% sobre o resultado registrado no mesmo período em 2006. A receita bruta apurada com vôos domésticos teve decréscimo de 4,7% na comparação dos dois trimestres e totalizou R$ 1,117 bilhão. A receita bruta apurada com vôos internacionais foi de R$ 531,8 milhões, um aumento de 61,4% sobre o segundo trimestre do ano passado.

Os custos com prestação de serviços e despesas foram de R$ 1,936 bilhão, um aumento de 28,5% sobre o segundo trimestre, inflados pela elevação das despesas com pessoal (52,6%), combustíveis (26,2%) e arrendamentos de aeronaves e equipamentos (9,2%), entre outros fatores.

Ontem, o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Líbano Barroso, informou que a TAM elevou seus gastos com combustível em US$ 7,5 milhões no segundo trimestre de 2007 por conta da crise do setor. No mês passado, a empresa protagonizou o maior acidente aéreo da história do país. O executivo afirmou ainda que os gastos com atendimento de passageiros que tiveram seus vôos atrasados em mais de quatro horas totalizaram US$ 3 milhões. Foram despesas com hotel e alimentação, principalmente.

Ocupação

A TAM registrou 7,2 milhões passageiros transportados no mercado doméstico, no segundo trimestre de 2007, um aumento de 19% em comparação com igual período do ano passado. A taxa média de ocupação doméstica ficou em 72,3%, ante 75% no mesmo intervalo de 2006. No segundo trimestre, a empresa elevou sua oferta em 26,1%, decorrente do aumento das horas voadas por aeronave, de 12,0 horas/dia para 12,6 horas/dia na média do trimestre (no total da operação). Além disso, houve incremento da frota em 20 aeronaves A320 e duas A319, ante devolução de cinco aviões Fokker 100 e outros cinco em processo de devolução.

No mercado internacional, a companhia obteve participação média de 70,8% de abril a junho. O aumento da oferta foi de 97,5%, por causa da adição de três A330 e três MD11 na malha operacional internacional. O aumento da demanda no segundo trimestre foi de 82,7%, comparado-se com o mesmo período do ano anterior. A taxa de ocupação internacional da TAM diminuiu 5,6 pontos porcentuais, para 69%.

A TAM reiterou ontem suas estimativas de crescimento para 2007. A empresa programa um crescimento da demanda no mercado doméstico entre 10% e 15%. No primeiro semestre do ano, o segmento apresentou evolução de 12,6%. Em seu balanço financeiro do segundo trimestre, a companhia mantém a meta de chegar o final do ano com participação acima de 50% do mercado doméstico. De janeiro a junho de 2007, a TAM obteve uma parcela de 49,3%.

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